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Muitas vezes o jogo não é justo no mundo dos negócios

Muitas vezes o jogo não é justo no mundo dos negócios
Lênia Luz
Feb. 7 - 3 min read
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Mentorando tantas mulheres que atuam no universo corporativo e outras tantas que empreendem em diversos segmentos, percebo que infelizmente na maioria das vezes estas mulheres trazem a frase que intitula este post, claro que em outros formatos.

Por mais que as pautas diversidade, equidade, igualdade sejam faladas aos 4 ventos no online e offline, homens e mulheres não são iguais no mundo dos negócios. Talvez você até queira ignorar este fato. Mas ainda somos administradas, recompensadas e reconhecidas sob um outro olhar, mesmo quando exercemos as mesmas funções que eles.

Para nós ainda são dois pesos e duas medidas, enquanto que para eles tudo é aceito e "perdoado". Se a mulher falha por algum motivo, seja na ordem pessoal ou profissional, tudo vira um grande escândalo. Se são eles, no dia seguinte ( ou na hora seguinte) tudo ficou resolvido e não se fala mais nisso. As "punições" como: demissões, chamadas de anteção, feedbacks negativos são na grande maioria escolhidas para o universo feminino, enquanto o masculino sempre segue ganhando um "tapinha nas costas".

Mulheres, tenho que concordar, não tem igualdade no mundo dos negócios. Acreditamos que se formos competentes, com excelente formação, nos dedicarmos além do esperado, trabalharmos duro, seremos realmente valorizadas. Mas o fato é que estas "regras" foram criadas por homens, mas quem acredita nelas, somos nós. E assim seguimos nos "esforçando" e simplesmente não valorizando tudo o que somos.

Não por acaso as doenças psicossomáticas crescem nos ambientes de trabalho e acometem mais as mulheres.  Quando não estão trabalhando no escritório, viajando a trabalho ou em reuniões, estão com as crianças, levando-as de um lado para o outro, para ser a mãe exemplar que acreditam que precisam ser, de forma a não deixar a culpa, por ser uma profissional exitosa, por ser ambiciosa e por querer crescer. Aquelas que aceitam que não podem fazer tudo e pedem ajuda (da família ou de um profissional) sentem-se culpadas pelo tempo que passam longe de seus filhos ou famílias, o que é profundamente prejudicial para a sua própria saúde emocional. A International Stress Management Association (Isma-BR) estima que 32% dos trabalhadores brasileiros sofram com algum tipo de stress. A OMS descreve uma das síndromes que crescem, o  burnout,  como “uma síndrome resultante de um stress crônico no trabalho que não foi administrado com êxito".

Por este e tantos outros motivos que poderia elencar aqui, chegou a hora de nos munirmos de ferramentas que nos levem a confiança necessária para tomarmos decisões a respeito de nossa carreira. Tomarmos as rédeas de nosso destino e escalar o mais alto que podermos e quisermos sem ter que abrir mão dos tantos outros papéis que escolhemos exercer.

Para isso, comece respeitando sua caminhada e busque espaços que iluminem o que está aí internamente vibrando e que você insiste em dizer que não adianta mais. Mude as estratégias por e para você.

Torço por você!

Lênia Luz

 

Em tempo: Se quiser conversar sobre o programa PINK MENTORING acesse AQUIE se quiser participar do Programa de Liderança e Autoliderança Feminina acesse AQUI

 


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